Mídia Social: a intermediação do Amor

Vamos abordar o amor. Como a tecnologia alterou o nosso comportamento?

Alguns chamam de sexo delivery. Outros buscam relacionamento sério e tem aqueles que querem apenas amizade. O Tinder é um exemplo da mudança de comportamento da sociedade.

O amor é lindo! O amor de hoje é lindo e digital. Quando lembro da minha adolescência, que além de tímido era um trabalhão para conseguir flertar com alguma garota, observo como evoluímos e perdemos a nossa essência. Não tínhamos referência. Adolescente da década de 90 não podia contar com o “amigo experiente”. Era tudo inocente.

Lembro de ter feito uma cartinha, com coração e tudo, e coloquei na mochila de uma garota que gostava. Não me recordo o que escrevi, mas era algo relacionado a um pedido de namoro. E num encontro de 20 anos da minha turma, eis que a cartinha ainda estava guardada por ela, uma lembrança do primeiro “fora” que eu tomei. Deu trabalho fazer a cartinha, mas o amor é assim, nem sempre é correspondido.

Anos antes, ainda criança no interior da Bahia. Gostava de outra garota. 15 anos depois me mudei para Salvador e reencontrei ela e sua irmã no mesmo colégio que o meu. Éramos amigos, fazíamos natação juntos. Depois de uma dessas aulas, ela se dirige a mim e fala seguinte frase: “Eu era apaixonada por você”. Pera, eu gostava da irmã dela e ela de mim. Um triângulo amoroso que se fosse hoje, a nova geração resolveria com uma simples mensagem de Whatsapp.

Exemplos assim, temos um monte na nossa geração. Mas o que não muda é a essência do amor. Hoje existe a intermediação de pagamentos, como é o caso do PagSeguro, mas também a intermediação do amor, no caso do Tinder.

Quando surgiu a internet, criaram-se serviços e também formas de intermediar o amor. Vou citar duas delas: O mIRC, um serviço de chat no Windows, utilizado por milhares de pessoas naquela época. Era uma tela preta com textos coloridos. Mas servia para um propósito: Conectar pessoas. Tenho um amigo que conheceu o primeiro amor da vida dele ali e casou-se. Depois veio os chats de portais. Os mais famosos eram as salas de bate papo do UOL e Almas Gêmeas do Terra. Tenho outro amigo, este, ainda casado, achou a mulher de sua vida ali e continuam “juntos e shallow now” até hoje.

Nessa época, você se preparava para um encontro e não tinha noção do que iria encontrar. Hoje, acessa o Instagram para ver se é gata. Entra no Facebook e confere se tem amigos em comum e até  mesmo o Linkedin para saber onde trabalha e o que faz. Não satisfeito. Adiciona no Whatsapp para conversar por texto, tudo para descobrir se escreve “mim” em vez de “me”.

A tecnologia está tão inserida nas relações que um amigo ficou com uma garota pelos comentários positivos do Instagram. Sim, você leu direito. Ela se sentiu segura para ir ao primeiro encontro por conta disso. Novos tempos.

A tecnologia ajuda e o filtro é você quem faz. Mas ainda acho que encontrar o amor da sua vida em eventos inusitados é a melhor forma. Teatro, casas de shows, carnaval, boates, cursos, biblioteca, comprando cachorro-quente, no ônibus. O seu filtro está em seu comportamento. Se você frequenta biblioteca, a probabilidade de achar uma pessoa que gosta de leitura é grande.

Ainda prefiro ser aquele amante à moda antiga. Prefiro substituir os stickers de beijo por um de verdade. Um “eu te amo” digitado por um falado. Gravar aquele momento na minha memória ao lado da minha amada do que gravar o shows inteiros para nunca assistir. Temos que rever o nosso comportamento.

Estamos em uma nova era, mas lembre-se: O serviço é apenas de intermediação e não de substituição do amor.

Saint Clair, empreendedor e romântico digital.

Comentem abaixo o que vocês acham sobre o a tecnologia nos relacionamentos:

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