Buscando mudar a percepção de “cidade fantasma” que algumas pessoas têm da rede social, o LinkedIn vai relançar, até o fim deste mês, o LinkedIn Groups para smartphones.A mudança reside no fato de que, ao invés de um aplicativo próprio (que foi descontinuado em fevereiro justamente para esta finalidade), o Groups agora deixa de ser uma “seção” à parte para tornar-se uma “função” do aplicativo principal da empresa comandada pela Microsoft.
O LinkedIn segue os passos do Facebook, que fez algo parecido ao eliminar o aplicativo Facebook Groups e o fundiu ao principal.
O que muda?
Em e-mails direcionados aos moderadores e donos de grupos grandes e influentes, a rede social já comunica a mudança, ressaltando também algumas funções novas e supostas vantagens: Uma vez atualizado, o Groups passará a exibir posts de usuários dentro da linha do tempo principal, sem a necessidade de que o público acesse a página de um grupo para ver seu conteúdo.
Além disso, autores de posts em grupos poderão enfim adicionar mídia (fotos, vídeos) em seus textos e comentários. Mensagens do grupo e interações em geral agora serão exibidas em cascata (thread). A aba de notificações também vai exibir posts dos grupos.
Contudo, outras funções serão removidas a fim de tornar o serviço mais fluído em sua experiência de uso, tais como a habilidade de enviar posts como e-mails para membros do grupo e a pré-moderação de comentários. De acordo com Mitali Pattnaik, gerente de produto do LinkedIn Groups, em entrevista ao Tech Crunch, “algumas dessas capacidades vão voltar com o tempo”.
Pattnaik ressaltou ainda que, como um aplicativo próprio, o Groups acabou evoluindo em um ritmo muito lento se comparado ao principal e, por isso, as constantes atualizações acabaram não resolvendo a situação.
O LinkedIn Groups ainda não tem uma data exata para voltar à ativa como função do aplicativo principal, mas as alterações mencionadas devem chegar até o final de agosto.